Em prol da defesa do território nacional, o Comando Militar do Norte (CMN) coordenou a execução da ‘Experimentação Doutrinária – A Força Terrestre na Defesa do Litoral’, atividade que contou com a participação do Ministério da Defesa e de 56 Organizações Militares da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e da Força Aérea do Brasil
A atividade ocorreu no período de 7 a 18 de agosto de 2023, nas instalações do Centro de Adestramento - Leste, na Guarnição da Vila Militar-RJ e na sede da 22ª Bda Inf Sl em Macapá-AP, simultaneamente. No CA-Leste foi realizado o trabalho conjunto, onde as Forças foram divididas em dois grupos oponentes que realizaram um planejamento tático conjunto de ataque e defesa ao litoral do Amapá e da Foz do Amazonas, com base em um tema fictício de exercício. Em seguida, de forma inédita, foi utilizado o software de simulação “Combater” como ferramenta para o desenvolvimento das ações de combate das três Forças em um Jogo de Guerra.
O exercício reuniu frações e meios dos módulos especializados do exército que agregam capacidades importantes no combate para atuar em ambiente multidomínio, além de ter possibilitado o trabalho nos três escalões de emprego da Força Terrestre (C Ex, DE e Bda), incluindo o novo conceito do Exército com as Operações de Convergência.
“Apesar de ser um exercício com foco no desenvolvimento doutrinário, contribuiu para nossa missão principal, a defesa da pátria. O ambiente operacional do exercício conjunto é estratégico para o Comando Militar do Norte, envolvendo a defesa do litoral do Amapá e da foz do Amazonas”, destacou o General Sá Corrêa, Comandante do Centro de Coordenação de Operações do CMN.
Dessa forma, esta atividade contribuiu para o adestramento conjunto, destacando os planejamentos táticos, coordenações, integração e interoperabilidade entre as Forças Singulares, além de possibilitar as discussões doutrinárias e nivelar conhecimento no assunto, obtendo avanços para a Doutrina Militar.
“A gente parte do princípio de que toda operação de defesa do território nacional é uma operação conjunta. Em alguns momentos teremos a prevalência de ações navais e outros, de ações terrestres. A Marinha do Brasil está sempre disposta a contribuir.”, destacou o Capitão de Mar e Guerra Dirlei, Imediato do Comando do Desenvolvimento Doutrinário do Corpo de Fuzileiros Navais.
“A gente ressalta que a força aérea teve uma participação efetiva durante todas as etapas da experimentação doutrinária. Tudo com o objetivo de operar sinergicamente com as demais forças”, disse o Tenente-Coronel Fabiano, do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).
Fotos: Divulgação.